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Rage Across Brazil: o Meio Conselho Pantaneiro

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Mensagem por E. Casati Qua 02 Out 2013, 2:21 pm

Cara... tava fuçando meu Orkut (sim, ainda tenho, por conta das comunidades dós fóruns de F1 e Dream Theater), e achei isso: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=30940128&tid=2528879385294940678&na=1&npn=1&nid=

Bom, infelizmente o projeto da galera (que eu dei uns pitacos) não foi pra frente.

Alguém topa fazer um brainstorm aqui no fórum a respeito do cenário?

Basicamente a idéia é descrever o caern no qual o Meio Conselho Pantaneiro se reúne. Como o nome do conselho diz, o caern ficaria em alguma região ainda "pura" e intocada do Pantanal, de acesso extremamente difícil.

Mas o que é o Meio Conselho Pantaneiro? É o nome dado a uma Grande Assembléia, que de tempos em tempos reúne todos os metamorfos do Brasil (e porque não da américa do sul?) para definir estratégias, cursos de ação, etc.

Lá no Orkut chegamos mais ou menos a um consenso de que se, e apenas SE Garous fossem permitidos participar do Meio Conselho (e entrar no caern), eles seriam Uktenas, sem excessão, e apenas alguns deles, com conhecimento bem obscuro pra saber da existência do Conselho, e o mais importante: ser convidados. Alguns citaram os Filhos de Gaia, mas lá deram uma ótima visão: os Filhos de Gaia são europeus, então aqui eles seriam o branco ignorante, que veio catequizar os índios e impor a cultura deles de forma "pacífica".

As raças metamórficas que certamente estariam presentes com força na região são: Mokolé, Pumonca (homens-puma, onça parda) e Balam (homens-jaguar, onça-pintada). Os Mokolé são a força mais presente na região, já que mais de 50 espécies de répteis habitam o pantanal, incluindo as espécies de jacaré (duh).

O caern seria também dos Mokolé, que o abriram muito tempo atrás, antes da colonização portuguesa, e eles mantém o lugar em total segredo dos Garou. Mas o maior de todos os segredos do Meio Conselho Pantaneiro, e que é mantido com muito zelo, é a 17ª tribo Garou: os Gueken.

Rage Across Brazil: o Meio Conselho Pantaneiro Tloboguaraclone
Sim, lobos-guará!

O segredo é mantido com tanto zelo pois da última vez que os Garou encontraram uma tribo que se reproduzia com outro tipo de canídeo, e tinha uma forma crinos, digamos, "diferente", eles os exterminaram até o último indivíduo.

Na comunidade, a galera era meio dividida se os Gueken deveriam ser uma nova raça metamórfica ou uma tribo Garou. Me baseando nos Bunyip, eu acho que se encaixam melhores como tribo Garou, afinal isso evita também ter que inventar uma função dada a eles por Gaia.

É dos Gueken que vêm as lendas de lobisomens nas regiões rurais do Brasil.

Rage Across Brazil: o Meio Conselho Pantaneiro 30940128
Crinos Gueken

Outro motivo pelo qual eu gosto mais deles serem uma tribo, é que teríamos uma segunda opção (e mais viável) de jogar com Garous, já que os Uktena seriam muito raros.

Eaí? Topam?

NPCs, totens, lugares, espíritos, lendas, plots, ganchos de aventuras, defesas do caern (afinal um caern desses seria nível 5, e teria defesas bem fodas)... também precisa de um totem tribal para os Gueken, e uma questão: que outros metamorfos estariam presentes na região? Os Nagah (homens-cobra, sucuris), estariam presentes na região? Lembrando que para todos os outros metamorfos, os Nagah são uma lenda, afinal, parte da função deles é viver anônimos...

LEMBRANDO: no cenário oficial da White Wolf existe uma guerra de proporções COLOSSAIS acontecendo na amazônia entre Garous e a Pentex. Essa é uma idéia pra se estender para o Pantanal, e já é um começo de plot...

Por fim, não gosto do nome Gueken. Assim como Uktena e Wendigo são palavras nativas dos idiomas dos índios norte-americanos, acho que a tribo de lobos-guará deveria ter um nome indígena.

A seguir é um texto lá do Orkut, que conta a origem dos metamorfos e dos Gueken, mas levando em conta que os Gueken são uma nova raça metamórfica, e sua função é a vidência (fazendo contraponto com os Mokolé, que guardam as memórias da própria Gaia). Mesmo que façamos eles como tribo, o texto é interessante pra se familiarizar à mitologia indígena brasileira aplicada ao universo Garou.

Outra coisa muito importante que seria uma função "auto-proclamada" dos Gueken é que eles usariam de subterfúgio, malícia e brincadeiras para manter invasores longe das áreas selvagens, algo no estilo do Curupira. O totem dos Gueken, no Orkut, ficou decidido como o Saci. Mas acho que se estabelecermos que eles são uma tribo, eu acho o Curupira uma opção melhor (afinal eles seriam Garou, ou seja, Guerreiros, e o Curupira é justamente a personificação do espírito brincalhão da floresta que afasta invasores com malícia e ZUERA). Neste caso, uma idéia interessante seria alterar o renome deles: ao invés de Glória, Honra e Sabedoria, poderia ser Glória, Astúcia e Sabedoria (ou Honra e Astúcia, mas acho melhor tirar Honra mesmo, afinal os guará são animais solitários, ao contrário dos lobos, e por isso os Gueken não viveriam em matilhas, e não teriam toda a estrutura social dos outros Garou), sendo que para eles, os totens de astúcia (como o Coiote e o próprio Lobo-Guará) seriam bem vistos.




Sombra-de-Jaci canta aos filhotes:

"Como estão todos vocês? Espero que tenham se alimentado bem e tido uma boa tarde de sono, pois essa será uma longa noite. Eu vou lhes contar a história de nosso povo e essa é uma história que todos vocês deverão ter na ponta de suas línguas. Eu sei o quanto é difícil organizar todas aquelas visões sobre o futuros em nossas mentes e, acreditem, é impossível compreende-las se vocês não conhecerem bem o seu passado. Somos filhos da terra e dos céus, os favoritos de Tupã e os Guardiões dos Segredos do Futuro. Assim como fazem nossos Parentes, é impossível compreender quem você realmente é sem conhecer seus pais. Somos filhos de Tupã, o Senhor dos Céus e dos Trovões, Criador dos Homens e de Akaia, a nossa Sagrada Mãe Terra. Fomos criados por Jaci, a irmã mais jovem de Akaia e aquecidos por Guaraci, o Flamejante Senhor das Manhãs. No passado todos esse nomes e mesmo esse seres não existiam realmente pois eram um única coisa: Monã. Monã não era um ser dividido como são todos os seres que vivem em Akaia, não havia feminino e masculino, bem e mal ou mesmo dia e noite. Nem mesmo havia passado e futuro, pois nem o tempo existia nessa época. Mas Monã pariu a vida, ao se dividir em infinitas almas e seres, pois Monã era um ser de amor e não existiam nesses tempos coisas pra ela amar. O maior pedaço de Monã que sobrou foi Akaia e ela é a única que consegue compreender o verdadeiro amor por se lembrar daqueles tempos."

"Abaixo de Akaia estavam outros três grandes fragmentos de Monã e a Mãe Terra concedeu a cada um deles um dom e uma função, para que eles a ajudassem a governar as coisas que surgiram daquilo que foi Monã. As três eram Apíreima, a Sem Fim, cujo poder era a criação e a função era dar vida ao mundo, Aika, a Inflexível, cujo poder era nomear e a função dar forma à vida, e Anhangá, a Faminta, uma enorme serpente cujo poder era a destruição e a função o equilíbrio. A Tríade deu forma ao universo mais ou menos como nós o entendemos hoje em dia. Aika, a Aranha Tecelã, teceu, então, uma fina camada que separava o Corpo e o Espírito de Akaia. Não entendemos o motivo dela ter feito isso, e alguns alegam que ela usou de engodo para convencer a Mãe de que apenas assim o equilíbrio poderia ser mantido. De fato logo depois disso, quando espírito e matéria se separaram, a Aranha começou a tecer como louca e Anhangá teve de acompanhar o ritmo de sua irmâ, para que a Criação não ficasse estagnada. Por fim a Serpente ficou aprisionada na Teia de Loucura de Aika e, liberando todo seu poder destrutivo, conseguiu escapar. Mas naquele momento Anhangá já não cumpria a sua função, assim como a própria Aika havia deixado de fazer. Uns alegam loucura às duas, outros dizem que apenas Anhangá enlouqueceu e que Aika apenas adquiriu consciência. De qualquer forma, foi mais ou menos nessa época que Akaia procurou sua irmã Jaci para que ela lhe auxiliasse num trabalho muito especial."

"Sem os poderes de Aika a seu serviço e com Anhangá contra ela, Akaia ficou bastante preocupada. Aika tentaria dar forma a todo poder criativo de Apíreima e Anhangá tentaria destruir tudo o que fora Monã. Com isso na cabeça, Akaia buscou por sua irmã menor, Jaci. As duas eram bem próximas e Akaia sabia que podia contar com sua ajuda. Para chegar a Jaci, porém, Akaia teria de atravessar o Reino de Tupã, que era um guerreiro dos mais fortes. Sua voz era o trovão e seus braços o relâmpago. As nuvens eram seu corpo e a chuva seu sangue. Ele exigiu a mão de Akaia em casamento em troca de permitir sua passagem por seu território. Akaia não estava contente com Tupã, que havia vendido um de seus filhos à Aika, mas sabia que era preciso chegar a Jaci. Portanto ela aceitou o casório e Tupã se tornou o Senhor da Terra. Os filhos que ele havia roubado de Akaia e vendido a Aika eram os homens e Aika concedeu a eles um pouco do poder de Apíreima, que havia lhe dado de presente e mais um pouco de poder de Anhangá, que a Aranha roubou quando a Serpente ainda estava presa, finalmente lhe concedeu um pouco de sue próprio poder e desde aqueles tempos os usou como ferramenta. Era com eles que ela fazia o serviço das outra duas e, às vezes, o seu próprio. A questão era que agora tanto Tupã quanto Akaia estavam temerosos quanto a esse filho perdido pois sabiam que eles não mais seguiam as Suas leis, mas sim as leis de Aika, que eram permissivas demais."

"Finalmente Akaia chegou ao palácio prateado de Jaci. A irmã menor ficou espantada de ver a irmã ali e riu bastante quando descobriu que ela havia casado com Tupã em troca de sua passagem por seus domínios. Quando Akaia, porém, contou o que levava ela até ali, Jaci ficou chocada e com muito medo. Ela já havia percebido o quanto a Inflexível havia se tornado sagaz e esperta e já esperava alguma coisa do tipo. Ela tentava contar isso a Guaraci, mas este estava sempre apressado, correndo pelo outro lado da terra. Os dois eram casados e tinham dado a luz a vário filhos, que habitavam o céu durante a noite e faziam companhia à solitária mãe. Jaci olhou para a terra e viu vários pontos luminosos queimando o corpo de sua irmã, que já se sentia incomodada. Ela perguntou quem eram aqueles macacos crescidos que lhe incomodavam e sua irmã lhe contou de como Aika havia se apoderado de seus filhotes roubados por Tupã. Agora entra um fator interessante, filhotes, pois está relacionado às nossas origens. Pois mesmo nós, hoje, sabemos que podemos descobrir as coisas sobre o futuro nos guiando pelas estrelas, que são as filhas e filhos de Jaci. Sabendo de como os homens cumpririam a sua função designada por Aika e de que as ações de Anhangá seriam ainda muito piores, Akaia propôs à sua irmã criar guardiões poderosos escolhendo os melhores dentre seus filhos. E ela, dessa maneira, pediria a um amigo pegar alguns dos filhos de Aika de volta. Esse amigo era o vento, esperto e brincalhão. Para enganar a Aranha Tecelã, se disfarçou de homem também, dizendo que havia encontrado um lugar com muitos tesouros. Ele afirmou que o lugar era habitado por vários dos filhos da serpente e que apenas os mais bravos guerreiros deveriam acompanha-lo."

"Puro engodo do bom e velho vento trapaceiro! Mas os mais fortes o seguiram e quando Aika percebeu o que estava acontecendo danou a correr atrás de todos. No final, antes de pular para os céus enquanto fazia os guerreiros andarem mais rápido, o Vento Trapaceiro teve uma de suas pernas humanas comidas por Aika. O nome daquele espírito brincalhão é Saci e ainda hoje ele nos ensina muitas lições com seus truques ardilosos. De qualquer forma agora Akaia já tinha a sua disposição os mais fortes animais e mais fortes homens e usando de todo seu poder ela os uniu, fisicamente e espiritualmente. Dizem que ela usou seu próprio coração para aquecer a mistura e fundí-las corretamente. O resultado, filhotes, somos nós, os metamorfos! Apenas os mais nobres animais foram escolhidos: o Lobo, o Corvo, o Jacaré, a Serpente, o Coiote, o Urso, o Gato, o Rato, a Aranha e o Tubarão. Jaci a auxiliou durante toda a noite e Akaia quase conseguiu terminar todo o serviço antes do amanhecer. Quando viu que sua cunhada estava trabalhando muito, Guaraci decidiu ajudá-la um pouco também e, por isso, o Corvo e o Jacaré foram criados com sua ajuda. Na noite seguinte Akaia e Jaci assistiam felizes suas obras em ação. Estava tudo ali: Os Lobos, que lutavam pela mãe. Os Ursos, que curavam seu corpo ferido. Os Jacarés, que se lembravam por ela. Os Corvos, que vigiavam do céu e levavam recados para seu marido, Tupã (dizem que alguns desses pássaros do norte foram reivindicados por Tupã, o Senhor dos Céus e da Terra). Os gatos vigiavam a terra. Os tubarões não só vigiavam as águas, como lutavam por elas. O rato espionava os homens, vivendo em suas sombras e matavam quando eles fugiam demais do Ekonhogamba, que é a Lei ditada por Nossa Mãe Akaia no começo da criação. As Aranhas, que deveriam vigiar as ações de sua parente, Aika, acabaram agindo em Seu nome, abandonando os afazeres ordenados por Akaia e Jaci."

"E é aí, filhote, que nós entramos. Pois naquela noite Jaci percebeu duas coisas. Todos seus filhos estavam fadados a cumprir severos papéis e haveria pouca alegria em suas vidas ao longo delas. Ela, então, sugeriu a Mãe que criassem os Nuwisha para que eles se lembrassem de rir de vez em quando. Ela percebeu também que faltava alguém para julgar se os trabalhos dos metamorfos estavam sendo bem executados. Por isso ela solicitou a Mãe que criassem os Nagah, para que eles julgassem seus irmãos. Quando finalmente se deu por satisfeita, Jaci percebeu que ainda faltava alguma coisa, mas se despediu de Akaia. Quando retornou no outro dia, descobriu que todos seus sobrinhos estavam dormindo, comendo ou fazendo alguma outra coisa que não cumprindo o seu papel. Ela ficou furiosa e invocou a todos: "Porque vocês não estão cumprindo o seu dever?" ela perguntou. Todos ficaram em silêncio até que o Coiote se manifetou: "Ora, tia, o que espera que façamos? Anhangá foi espancada por Tupã ainda ontem e as terras permanecem curadas e tranquilas. Aqueles homens que fogem dos desígnios do Ekonhogamba são rapidamente mortos pelo Rato, a tempo dele poder descansar e se alimentar dos restos deixados pelos filhos de Aika!". "Vocês não entendem. Vocês não conhecem o Futuro", respondeu Jaci e todos ficaram curiosos quanto o que seria esse tal de Futuro. Ela então procurou pelo corpo de Gaia, até encontrar algum animal que lhe service para que ela pudesse lhe contar os segredos do futuro e esses pudessem, por sua vez, contar aos seus irmãos. Ela sabia que seria um conhecimento muito doloroso de se carregar e por isso decidiu procurar por animais que gostassem tanto de se divertir quanto os Coiotes. Ela encontrou, então, o Guará e perguntou se ele gostaria de servir a ela e à sua irmã Akaia."

"O Guará respondeu que sim e Jaci procurou por Akaia, pedindo-lhe para criar mais esse metamorfo. Ela lhe explicou o ocorrido e de como os outros homens-animais haviam negligenciado suas funções. Akaia solicitou a Saci que lhe trouxesse mais um Guerreiro, mas todos os bons guerreiros haviam sido trazidos antes. Apenas um jovem guerreiro cego ainda vivia, mas Saci o trouxe assim mesmo. Jaci, então, depois que Akaia usou a chama de seu coração para fundir os dois espíritos, pediu a dois de sues filhos que substituíssem os olhos daquele jovem guerreiro. Com olhos de estrelas, os homem-guará poderiam enxergar o futuro e ensinar seus irmãos o verdadeiro caminho. E assim, filhotes, surgiu o primeiro de nós, Olhos-de-Estrelas, que teve uma árdua missão logo em seus primeiros anos de vida. Mas essa é uma história que eu deixo pra depois, pruma outra noite, num outro lugar. Por ora eu espero que vocês meditem sobre a história de seu povo e descubram qual o verdadeiro proposito da vida de vocês! Descanssem e sonhem com o futuro, pois foi pra isso que nasceram."
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Mensagem por Henrique Golin Qua 02 Out 2013, 2:57 pm

Eu gosto da ideia... Principalmente pelo fato de no Brasil nao ter lobos mas soh o lobo guara.. Porem, nao podemos transformar LoA em outro jogo...... Tem q ter o mesmo espírito, se eh q me entendem... Pra mim esse eh o primeiro princípio
Depoos termino, tenho q sair
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Mensagem por E. Casati Qua 02 Out 2013, 4:28 pm

Duas coisas.

Uma é um ponto que o Dio levantou no Facebook.
Eu falei de cololcar os Gueken como tribo Garou pois, apesar de não serem lobos (canis lupus), ainda são canídeos, já que os Bunyip, que se reproduziam com diabos-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii, um marsupial, não um canídeo), eram uma tribo Garou (e tipo, comparando com o guará, tem também os Peregrinos Silenciosos, que se reproduzem com chacais e se parecem com eles nas formas lupinas, os Roedores com cachorros, etc). Mas o Dio apontou uma coisa importante: talvez a White Wolf tenha feito isso porque os diabos-da-tasmânia tem um comportamento agressivo e territorialista, como os lobos. Já o lobo-guará, apesar de ser um predador, não é assim, ele está bem mais para um coiote no que diz respeito a comportamento. MAS mesmo assim, temos tribos mais bélicas e menos bélicas, Cria de Fenris e Portadores da Luz Interior, por exemplo (e os próprios chacais/Peregrinos, cachorros/Roedores).

A questão mesmo é essa: os metamorfos da White Wolf tem tudo ligado ao comportamento do animal que são baseados. Então, como falei no post incial, os Gueken não andariam em matilhas, mas solitários, etc, já que como os coiotes, os lobo-guará é um animal solitário... seria um Garou "não-Garou", e aí que entra o problema mesmo, porque acaba caindo no que o Golin falou: se eles forem Garou, estamos descaracterizando o cenário.

Acho que eles teriam que ser uma raça metamórfica mesmo. Mas essa função de videntes eu não curto... uma das primeiras idéias que surgiram no Orkut foi justamente deles serem Nuwisha... mas sei lá, também não curto...

Eu estava pensando nos Gueken mais ou menos assim:



E esse é mais ou menos o clima de aventura que eu penso pro cenário: a floresta ter um baita clima pesado de mistério e misticismo, interação com espíritos a rodo e película muito baixa, e o defensor solitário no meio da mata mesmo, se virando pra defendè-la.

Mas daí o Dio também falou que pode ter divisão interna baseado nos parentes humanos, assim como são as tribos Garou. Afinal, Cria de Fenris = viking, Fianna = celtas, etc... e daí ele falou, por exemplo, dos Cinta-largas, que são guerreiros e tal, e dariam os Gueken mais territorialistas e inclinados à guerra. Enfim... /discuss

A outra coisa já é sobre espíritos e totens: o Boitatá. Nas lendas é uma cobra gigantesca flamejante. Daria um bom Incarna! Mas aí fica a pergunta: Wyld ou Wyrm? Ou melhor, é um espírito de Apíreima ou Anhangá? Afinal, em todas as culturas a Wyrm é retratada como uma serpente...

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Última edição por E. Casati em Qua 02 Out 2013, 4:47 pm, editado 10 vez(es)
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Mensagem por tuliocesar Qua 02 Out 2013, 4:32 pm

Uma verdadeira personificação do garou- BR hue hue hue
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Mensagem por tuliocesar Qua 02 Out 2013, 4:38 pm

Mesmo sendo da Wyrm, como o Totem dos uktenas, que TAMBEM era da Wyrm... Segredo de Tribo! Very Happy
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Mensagem por E. Casati Qua 02 Out 2013, 4:43 pm

tuliocesar escreveu:Mesmo sendo da Wyrm, como o Totem dos uktenas, que TAMBEM era da Wyrm... Segredo de Tribo! Very Happy
Poderia então o Boitatá ser um espírito da ninhada do Uktena? hummm
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Mensagem por E. Casati Qua 02 Out 2013, 4:56 pm

Outra coisa pra se discutir:

Tupã = deus do trovão = Avô Trovão.

E daí fica a pergunta: os povos indígenas do Brasil reverenciam e têm contato com o Avô Trovão (totem dos Senhores das Sombras) desde sempre (ou seja, muito antes da colonização européia). E aí? Tem Senhores das Sombras nativos BRHUE?
curioso fodasticamentemastur 
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Mensagem por Henrique Golin Qua 02 Out 2013, 6:53 pm

Eu gosto da ideia... Principalmente pelo fato de no Brasil nao ter lobos mas soh o lobo guara.. Porem, nao podemos transformar LoA em outro jogo...... Tem q ter o mesmo espírito, se eh q me entendem... Pra mim esse eh o primeiro princípio
Depoos termino, tenho q sair
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Mensagem por E. Casati Qua 02 Out 2013, 9:13 pm

Golinception.
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