Toca do Dragão
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[M:aA] Æthertide: Diário da Crônica

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Mensagem por E. Casati Qua 04 Fev 2015, 11:34 pm

Reason is Heresy.
Conviction is Everything.
The time for Reason is over.
Welcome to the Uprising of Conviction.
Welcome to Æthertide.

Sessão 1

Capítulo 1: Prelúdio


Background e Ambientação

O jogo se passa em Chicago, no ano de 1999. A Guerra da Ascensão acabou fazem cerca de dois anos, e o clima é de abandono, melancolia, dúvida, descrença e completa falta de esperança.

Existia uma Cabala na cidade, que reunia todos os magos da região. Os líderes dessa Cabala eram Shang Yunxiang - um Mestre Akashico já idoso -, Abhay Jhaveri - um Eutanatos médico e imigrante indiano -, e Mark Hallward Gillian - o líder de fato da Cabala, um Mestre Hermético. Nos últimos anos da Guerra da Ascensão, Abhay Jhaveri foi morto a tiros em seu consultório, e, mais pro final da Guerra, Shang Yunxiang e Mark Hallward Gillian desapareceram sem deixar vestígios. O porão onde existia o Nodo da Cabala, e onde seus membros se reuniam com frequência, foi completamente destruído após o desaparecimento de Mark. Isso fragmentou os magos de Chicago, que não passavam de aprendizes, muito assustados para tomar a liderança e continuar os objetivos de seus mestres.

Hoje a Cabala não passa de alguns magos que praticamente não mantém contato ou atividades em conjunto, que vivem nas sombras da cidade, tentando evitar chamar atenção. Gerrard Carter e V-M31 são os membros mais ativos, e costumam fazer algumas coisas juntos, inclusive compartilham um Nodo, localizado fora da cidade. De vez em quando o aprendiz do Mestre Shang Yunxiang, Wu Cheng, se junta a eles, mas ele não se dá muito bem com os dois, o que dificulta uma aproximação maior.

Os Nodos

O Nodo de Wu Cheng é um altar budista que sua família mantém desde quando imigraram para os Estados Unidos. Ele fica no andar de cima do edifício chinês que ele chama de lar.

O Nodo que V-M31 e Gerrard compartilham fica em uma base militar abandonada, nos arredores de Chicago, construída na década de 30. Após a Segunda Guerra, o lugar foi abandonado e a Polícia de Chicago passou a utilizar como depósito de evidências e arquivos de casos arquivados. Trata-se de três barracões, cercados por uma grade de ferro, com um portão guardado por uma corrente com cadeado e uma guarita. Gerrard descobriu o Nodo quando foi ao lugar buscar evidências de um antigo caso da década de 50. A aparência do lugar é de completa isolação e abandono, com o pátio coberto por mato, as janelas de vidro quebradas, portões e ferragens enferrujadas, e os interiores dos edifícios cobertos por pó. Eles usam o lugar o mais secretamente possível, e a única modificação feita foi a instalação de duas câmeras de segurança por V-M31, uma na guarita vigiando a estrada, outra na porta do barracão onde fica o Nodo, vigiando o pátio em frente à porta.

Personagens

  • V-M31, um Adepto da Virtualidade repórter idealista independente.
  • Gerrard Carter, um Eutanatos investigador de homicídios.
  • Wu Cheng, um monge Akashico mestre de kung fu.

A História

Audio da Sessão: mago1.wav
Detalhe que comecei a gravar depois da cena introdutória do Gerrard, que foi o gancho dele pro começo da crônica, então recomendo ler aqui.

Eu comecei narrando uma cena inicial para cada personagem, e elas aconteceram simultaneamente na cronologia do jogo.

Era uma quarta-feira, e Gerrard estava na sede da Homicídios, escrevendo relatório faziam dois dias. Ele e o parceiro, Harvey Bullock, solucionaram um assassinato alguns dias atrás, e ele arcou com a responsabilidade de cuidar de todo o trabalho burocrático. Sem perceber ele havia ficado ali escrevendo por muito tempo depois de todos irem embora, com o salão escuro, e sua mesa iluminada apenas por sua luminária. Ele termina o relatório e se dirige para o elevador. O prédio da polícia é muito antigo, e fica bem no centro de chicago. E o elevador faz jus, sendo muito antigo também, daqueles com apenas uma grade em cada andar. Ele entra no elevador, e, descendo, quando o portal do terceiro andar (onde fica a Homicídios) começa a desaparecer, ele vê o vulto do que parecer ser uma criança passando. Ele imediatamente tenta parar o elevador, mas é inútil. Com o segundo andar se aproximando (o elevador é muito lento), ele aperta o botão do segundo andar desesperadamente, mas parece estar estragado. O elevador continua descendo, e agora o portal do segundo andar (que está completamente escuro) passa diante dele. Ele vê um urso de pelúcia encostado na grade do elevador, ele tenta segurar, e, conforme o elevador deixa o segundo andar, ele fica com uma das orelhas do urso na mão. O elevador passa direto pelo primeiro andar, e chega ao térreo. Ele aperta o botão para o terceiro andar, e sobe até ele. Investiga o terceiro andar, e não nota nada diferente. Desce pelas escadas até o segundo andar, onde também não nota nada incomum, além do fato da grade do elevador estar emperrada. Por fim ele resolve ir embora... e quando passa pelo saguão principal do térreo, vê em um noticiário da TV que seu autor favorito de livros de suspense policial chegou hoje em Chicago, e estará lá até o final de semana, dando autógrafos para o lançamento de seu novo livro. De folga até domingo por conta da solução do caso (que demorou algumas semanas para ser solucionado), ele marca em sua agenda para ir na tarde de autógrafos de sábado, às catorze horas.

Já em seu apartamento, composto de apenas um cômodo apertado, com uma TV velha, uma geladeira mais velha ainda (com água e comida estragada), uma cama com lençóis sujos, roupas esparramadas pelo chão, cinzeiros transbordando cinzas e restos de cigarros, e as paredes cobertas de mofo e marcas de infiltração, Gerrard resolve fazer um ritual para tentar descobrir algo a mais sobre a orelha de urso que ficou em sua mão. Ele estende um tapete de orações, senta em posição de lotus, acende alguns incensos em volta de si, pendura uma faixa com mantras e orações em volta do pescoço, deposita a orelha cuidadosamente à sua frente, fecha os olhos e começa a meditar, se focando em abrir seus chakras para que as energias daquele objeto invadam seu corpo e mente. Ele cai no sono...

Ele sonha com o acidente em que perdeu sua filha... mas no sonho ele está no banco de passageiros, no lugar de sua filha. Ele não consegue distinguir muito bem que está ao volante. Um sentimento de felicidade o preenche, mas subitamente se transforma em medo e desespero. Ele apenas sente um impacto, e desperta bruscamente com o toque de seu celular...

. . .

V-M31 dirigia seu furgão rapidamente pela cidade, tentando chegar na sede do Canal 12 a tempo de vender um de seus vídeos para o noticiário da meia-noite. Ele consegue seu objetivo, e entra pelo prédio caminhando, cumprimentando a todos, como se fosse um grande amigo de todos ali. Ele vai até uma das salas de edição, onde Kate trabalha. Kate é auxiliar de edição junior de jornalismo do Canal 12, uma garota comum cujo V-M31 tem uma pequena paixão (muito pelo fato da garota parecer se lembrar dele normalmente, diferente de todas as outras pessoas do mundo). Ele entra na sala subitamente, e encontra a garota trabalhando com um colega. Ele diz um "olá" alegre, pega uma cadeira no canto, coloca ela ao contrário virada para Kate, e senta-se de frente para a garota. Ela o cumprimenta, e pergunta o que ele tem para ela hoje. Com uma fita em cada mão, ele começa a dizer que em uma delas tem imagens de uma fábrica na periferia de Chicago utilizando-se de trabalho escravo, mas é interrompido por Kate, que diz "- Quero a outra", com um sorriso no rosto. Ela pergunta quanto ele quer por aquelas imagens, e V-M31 responde "500 dólares". Ela ri de forma simpática, e faz um comentário de como "John" (como ela o chama) é engraçado. Ele diz então "250 e você toma um café comigo", e ela finaliza a negociação com "75, me pega aqui sábado às 20h". V-M31 deixa a outra fita sobre uma das mesas da sala, e sai do edifício entregando panfletos com mensagens de "Você sabia que você é controlado?" e coisas do tipo. Também para no refeitório do prédio para fazer um lanche de graça...

Algumas horas depois ele estaciona seu furgão no estacionamento de uma grande loja de departamento, e começa a navegar na rede. Ele acaba encontrando relatos de coisas estranhas que aconteceram em Chicago desde esta tarde, e decide investigar mais. Acaba encontrando o relato de uma mulher que disse ser perseguida por uma sombra. Ele passa as próximas dez horas hackeando o sistema de segurança da cidade, para acessar as câmeras de vigilância do local relatado pela mulher. Ele acaba notando uma sombra se movendo por uma parede perseguindo a mulher, mas a imagem é ruim, e nada conclusiva. Com o dia já amanhecendo, ele chega a conclusão que aquilo pode ter sido apenas uma falha ou alguma coisa que causou a sombra, e decide ignorar por enquanto. Ele estende um colchonete na parte de trás do furgão, entre os computadores e fios, e pega no sono rapidamente, exausto.

. . .

O dojo de Wu Cheng fica em uma praça de certa forma escondida em meio aos prédios do centro de Chicago. Como é possível alcançá-la apenas a pé, através de uma longa ruela que serpenteia pelos prédios a partir de um beco escondido, o lugar é completamente desconhecido da maioria da população da cidade. A praça é composta por uma cerejeira no centro, com quatro edifícios chineses tradicionais dispostos um de frente para o outro, de forma exata em cada ponto cardeal. Os barulhos da cidade ficam longínquos, dando ao lugar uma atmosfera única de tranquilidade e mistério.

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Os únicos alunos de Wu Cheng acabaram de ir embora, e o dojo está ficando escuro. Ele acende as lanternas espalhadas pelo dojo, e sobe para o andar de cima para praticar sua caligrafia. Concentrado, ele ouve um som de cordas de Erhu vindo do andar de baixo. Ele desce silenciosamente para investigar, e nota que todas as lanternas estão apagadas. Ele investiga o lugar atrás de algo incomum, mas nada chama sua atenção, e ele caminha pelo lugar reacendendo as lanternas...

Subitamente ele sente uma fisgada na parte posterior da coxa esquerda, como se uma lâmina o perfurasse. Ele olha, e há um Sai enfiado na carne, com o sangue já descendo pela perna... ele varre o dojo com os olhos, mas a escuridão dificulta perceber qualquer coisa... quando percebe por reflexo que outro Sai vem em sua direção a tempo de esquivar. A arma fica cravada na parede. Ele tenta aguçar os sentidos, e não nota nada estranho, a não ser os suportes na parede onde os Sais ficam guardados, que estão vazios.

Ele abre porta do dojo, e nota que o restaurante do Senhor Mei, do outro lado da praça, já está fechando. Ele retira o sai de sua perna, faz um torniquete com a faixa que têm amarrada na cintura, e caminha pela praça procurando algo incomum, mas não encontra nada. Voltando ao dojo, ele tranca a porta novamente, acende vários incensos pelo salão, senta no centro do dojo em posição de lotus, e começa a entoar mantras Vajrapanis de determinação e concentração, focando sua mente para se manter alerta e acordado, e direcionando seu Chi para o ferimento na perna. Ele passa a noite em claro, mas nada acontece no dojo. Quando o dia amanhece, ele sai até as ruas de Chicago, e usa um telefone público para contactar Gerrard...

. . .

Mais tarde naquele dia, no horário do almoço, Wu Cheng e Gerrard se encontram no restaurante do Senhor Mei, em frente ao dojo de Wu Cheng. Gerrard está visivelmente abalado e confuso pelo sonho, e Wu Cheng intrigado pelo que aconteceu no dojo.

Eles trocam algumas palavras, e Wu Cheng diz que está convencido que o que aconteceu no dojo foi uma espécie de presságio ou aviso, enquanto Gerrard diz que com ele foi algo extremamente pessoal. Eles terminam o almoço, e Gerrard decide ir atrás de V-M31, já que o rapaz não atende o telefone. Ele convida Wu Cheng a acompanhá-lo, e os dois partem no carro de Gerrard.


Última edição por E. Casati em Sáb 28 Fev 2015, 11:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por E. Casati Sáb 14 Fev 2015, 9:07 am

Sessão 2

Capítulo 1: Prelúdio


Personagens

  • V-M31, um Adepto da Virtualidade repórter idealista independente.
  • Gerrard Carter, um Eutanatos investigador de homicídios.
  • Wu Cheng, um monge Akashico mestre de kung fu.

Audio da Sessão: Parte 1, Parte 2

Trilha Sonora:
Deus Ex: Human Revolution Complete Soundtrack
Playlist Completa da Campanha

Notas: Esta sessão teve muitos detalhes, devido à história e às ações dos personagens (fizeram bastante mágica). Mas pra escrever de forma detalhada dá muito trabalho, então vai ficar bem resumido mesmo. Acho ruim porque Mago é tudo sobre narrativa, mas fazer o que. Quem sabe para as próximas eu começo a fazer em forma de um conto mais detalhado. O que posso dizer é que o jogo está muito bom, os personagens estão legais, e os jogadores estão sabendo conduzir a tal "narrativa compartilhada" de Mago: a Ascensão.

Acho que dessa vez vai...

A História

Gerrard e Wu Cheng finalmente se encontram com V-M31 ao final da tarde, em uma das ruas que circundam o Lincoln Park. No furgão de V-M31 eles trocam algumas informações sobre os acontecimentos, e o Adepto da Virtualidade examina a orelha de urso de pelúcia que Gerrard pegou na delegacia. Ele identifica que aquilo é algo sobrenatural... mais ainda, ele percebe que há um Efeito de Correspondência e Mente em ação no objeto. Agora, se focando melhor e deixando de lado suas emoções quanto ao objeto e o sonho causado por ele, Gerrard consegue utilizar seu conhecimento rudimentar de Primórdio para perceber que realmente há um Efeito mágico em ação. Eles ficam intrigados com aquilo, e V-M31 convida-os para comer algo no McDonald's da esquina, pois não consegue pensar de barriga vazia.

Eles se sentam em uma das mesas mais isoladas, ao lado do vidro que dá para a calçada, por volta de 6 PM... Eles conversam de forma descontraída, é a primeira vez que Wu Cheng experimenta aquele tipo de comida... mas V-M31 tem um pressentimento... algo ruim está para acontecer. Ele nota um sedan preto com vidros pretos estacionar do outro lado da rua. As palavras "algo está errado" preenche a sua mente... ele apenas diz "- A gente tem que sair daqui agora". Por ser uma pessoa que dá muito valor a coisas importantes que outros magos falam, Gerrard imediatamente se levanta e começa a caminhar na direção da cozinha, dizendo "- Polícia!" e abrindo caminho para seus amigos exibindo seu distintivo.

Eles saem pela porta dos fundos, e se vêem sem saída. O fundo do estabelecimento é um quadrado cercado por grades, com contêineres de lixo, e um portão, trancado por um cadeado. V-M31 tira do bolso suas ferramentas de lockpicking e tenta desesperadamente arrombar o cadeado, com a sensação de perigo aumentando cada vez mais. Wu Cheng agarra a maçaneta da porta, e a segura firmemente, para que ninguém consiga abrir. Pelo vidro da porta, o monge e Gerrard vêem algo que os deixam pasmos...

Mark Hallward Gillian, o Hermético desaparecido ex-líder da Cabala de Chicago caminha pela cozinha como um robô, ignorando as pessoas, olhando fixamente para a porta, sem qualquer tipo de expressão no rosto. V-M31 consegue arrombar o cadeado, e apenas grita para que corram...

O lugar é uma viela que forma os fundos dos vários prédios daquele quarteirão. Eles correm o mais rápido que podem. Logo vêem que Mark os persegue, correndo de forma uniforme, precisa e constante... exatamente como um robô. Gerrard e Wu Cheng tentam atrasá-lo, derrubando latas de lixo pelo caminho. Logo os três surgem em uma das ruas próximas à rua onde seus carros estavam estacionados. V-M31 hesita por um momento, sem saber o que está acontecendo ou porque fogem de Mark... mas Gerrard grita "Tecnocratas", o que faz o repórter continuar correndo.

V-M31 começa a dedilhar seu palm top em busca de uma rota rápida para seu furgão, e que possa despistar Mark. De forma sutil, ele distorce o espaço e o tempo no lugar, e, em menos de três segundos está sentado no banco de motorista de seu furgão... suas roupas se desmanchando em pó (Paradoxo!). Ele se sente meio zonzo por um momento, mas se recupera rapidamente, e parte dali arrancando com seu veículo.

Gerrard e Wu Cheng ficam confusos por um momento com o desaparecimento repentino de V-M31, e correm desesperadamente para o carro do detetive. Eles arrancam dali, e vêem Mark pérseguí-los correndo incansável pela rua, saltando sobre carros com uma destreza inacreditável, mas por fim eles o deixam para trás...

. . .

V-M31 para seu furgão no estacionamento de um shopping, e passa algumas horas tentando entender o que aconteceu, caminhando pelo shopping para clarear a mente. Por fim se sente irritado com tudo aquilo, o consumismo exacerbado, as pessoas manipuladas, se comportando daquela forma fútil, e faz um ataque ao shopping, causando uma pane elétrica, deixando o lugar às escuras e sem comunicação.

. . .

No dojo de Wu Cheng, Gerrard liga para seu contato no Banco de Dados da Polícia, e pede informações sobre Mark Hallward Gillian. O contato diz que irá retornar quando obter algo.

Enquanto espera, Gerrard se ajoelha no centro do dojo, e começa a meditar, utilizando mantras e jejum para tentar limpar os pensamentos, e raciocinar com clareza. Ele passa horas nesse estado, mas os eventos recentes são demasiadamente perturbadores e estressantes para ignorar.

Seu celular tem ligações perdidas do contato na Polícia. Ele tenta entrar em contato novamente, mas é muito tarde, e ele não atende.

. . .

Mais tarde naquela noite eles se encontram na rua que dá acesso ao beco que leva à praça onde fica o dojo de Wu Cheng. Eles debatem um pouco sobre o que aconteceu no McDonald's, mas não chegam a opiniões conclusivas.

Enquanto conversam, os equipamentos de V-M31, que estão todos desligados, se ligam sozinhos repentinamente. Os monitores exibem apenas "sinal de barras". A imagem falha de maneira aleatória, como se fosse uma transmissão fraca. Ele tenta controlar os dispositivos, mas nada funciona. Veste seus óculos de realidade virtual, pluga seu notebook e tenta descobrir o que está acontecendo. Não obtém nenhum tipo de informação. Gerrard falha em identificar se há mágica em ação. V-M31 começa a escrever um algoritmo para bloquear todo tipo de comunicação e observação em seu furgão... e, quase ao mesmo tempo em que aperta o "Enter" final, ele ouve o que parece ser uma voz dizendo algo indistinguível. Os monitores se apagam e os computadores desligam. Seu algoritmo funcionou. Ele então estende a proteção para todas as câmeras e dispositivos de vigilância dali até o Nodo, exceto as duas câmeras que ele mesmo instalou na antiga base militar.

Os três vão até o nodo no furgão de V-M31.

No barracão do Nodo, V-M31 começa a escrever um manifesto assumindo o ataque ao shopping. Enquanto isso, Gerrard pega o rosário de orações de Wu Cheng, e as chaves do furgão de V-M31.

Com os objetos em mãos, ele faz um ritual, transformando os objetos em amuletos de sorte para seus donos. Wu Cheng permanece de guarda todo o tempo.

V-M31 utiliza a conexão do furgão para publicar o manifesto em fóruns underground, e aproveita para publicar uma mensagem criptografada na deep web dizendo para outros Tradicionalistas que há algo errado em Chicago.

Enquanto isso Gerrard abre o escritório onde fica o nodo de fato, e ele e Wu Cheng meditam, tentando recuperar sua Quintessência. V-M31 acaba adormecendo no sofá que há dentro do barracão, e Gerrard também acaba por dormir ali.

Wu Cheng caminha até a grande porta de lata do barracão, e dorme encostado nela.

Ele é acordado repentinamente com um violento impacto barulhento na porta às suas costas.

Continua...
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